Protestos
Durante todo o dia de ontem, as imediações da Câmara Municipal de Areia Branca, local onde ocorreu o júri popular do caseiro Poliano Cantareli, foi palco de uma grande multidão que protestava contra o acusado.
De acordo com o auxiliar de secretaria do Fórum de Areia Branca, Pedro Júnior, um forte aparato policial foi montado para dar segurança à sessão do júri. Cerca de 20 policiais militares foram deslocados para conter a comoção e revolta da população, que a todo momento clamava por justiça.
"Na chegada do caseiro à Câmara Municipal, um homem conseguiu furar o bloqueio de segurança e partiu para agredir Poliano Cantareli. O homem foi contido pela polícia e retirado do local. Além disso, centenas de cartazes com frases de apoio à família da garota foram colados no prédio da Câmara", explicou o funcionário forense.
O esquema de segurança foi reforçado ainda mais no momento em que o caseiro deixava a Câmara. A multidão teve de ser contida pelos policiais, que debaixo de gritos de justiça, retiraram o condenado para ser conduzido ao Complexo Penal Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN) em Mossoró, onde vai continuar preso.
Em uma sessão ordinária do Tribunal do Júri Popular, realizada ontem na cidade de Areia Branca, a Justiça condenou a 32 anos de prisão, em regime fechado, o caseiro Poliano Cantareli Fernandes Lacerda, 38, pelo assassinato da criança Cínthia Lívia de Araújo, 12, que foi estuprada e morta com requintes de crueldade, em julho de 2012, na Praia das Emanuelas, em Tibau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário