As comunidades terapêuticas cearenses interessadas em receber apoio do governo federal para atender usuários e dependentes de drogas têm até o dia 7 de janeiro para se inscrever no Ministério da Justiça. Edital da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad-MJ) informou, ontem, que as instituições responsáveis pelo acolhimento receberão R$ 1 mil por mês, por pessoa, no caso do atendimento de adultos; e R$ 1,5 mil, no caso de crianças, adolescentes e mulheres em fase de amamentação.
Para terem acesso ao apoio financeiro do Estado, as comunidades terapêuticas precisam, em primeiro lugar, se adequar às normas da Anvisa. Na Capital, faltam vagas para a grande demanda Foto: Alcides Freire
A habilitação e a pré-qualificação das comunidades depende de regularidade jurídica, fiscal e trabalhista; situação financeira e condições técnicas. Caso o Senad avalie que a comunidade está apta a prestar o serviço, os profissionais e os voluntários irão frequentar curso de capacitação.
A documentação necessária, o modelo de proposta de acolhimento, o endereço para onde devem ser enviados os documentos estão na publicação da chamada no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Justiça estima-se que dez mil pessoas sejam atendidas por meio das comunidades terapêuticas contratadas pelo Fundo Nacional Antidrogas, no âmbito do Programa Crack, É Possível Vencer. O atendimento é gratuito.
CarênciaEm Fortaleza, há poucos estabelecimentos que fornecem ajuda aos usuários de drogas. Atualmente, a cidade conta com 15 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sendo seis gerais, sete voltados pata álcool e outras drogas e dois infantis. Três Caps funcionam 24 horas. Além disso, a Prefeitura tem convênio com seis comunidades terapêuticas.
No Município ainda há 470 leitos psiquiátricos; 150 vagas no Hospital Dia e 16 leitos em Hospital Geral. São 150 no Hospital São Vicente de Paulo, 150 no Nosso Lar, 60 no São Gerardo, 30 no Hospital Dia, 30 no Elo de Vida, 12 na Santa Casa e quatro no Hospital das Clínicas.
Mesmo com esses estabelecimentos, a Capital não abraça a grande demanda. Faltam vagas nos hospitais, nas comunidades terapêuticas e nas instituições filantrópicas. O quadro de enfrentamento do problema se complica à medida que o índice de recaída aumenta.
PromessaO prefeito eleito de Fortaleza, Roberto Cláudio, já demonstrou interesse em beneficiar as comunidades terapêuticas. Em uma das suas propostas de governo, ele assegurou que os usuários de drogas terão mil vagas ao ano para tratamento. Ele destacou a necessidade de internação, mesmo havendo os Caps. O futuro gestor propôs convênio com comunidades e instituições filantrópicas em que a Prefeitura financiaria a manutenção de leitos para os pacientes.
Além disso, seria ofertada a capacitação e a inserção no mercado de trabalho dos dependentes químicos. Inclusive, já existe um acordo com empresários cearenses para garantir um emprego para essas pessoas. Trata-se de uma política articulada com instituições.
GIORAS XEREZREPÓRTER
Para terem acesso ao apoio financeiro do Estado, as comunidades terapêuticas precisam, em primeiro lugar, se adequar às normas da Anvisa. Na Capital, faltam vagas para a grande demanda Foto: Alcides Freire
A habilitação e a pré-qualificação das comunidades depende de regularidade jurídica, fiscal e trabalhista; situação financeira e condições técnicas. Caso o Senad avalie que a comunidade está apta a prestar o serviço, os profissionais e os voluntários irão frequentar curso de capacitação.
A documentação necessária, o modelo de proposta de acolhimento, o endereço para onde devem ser enviados os documentos estão na publicação da chamada no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Justiça estima-se que dez mil pessoas sejam atendidas por meio das comunidades terapêuticas contratadas pelo Fundo Nacional Antidrogas, no âmbito do Programa Crack, É Possível Vencer. O atendimento é gratuito.
CarênciaEm Fortaleza, há poucos estabelecimentos que fornecem ajuda aos usuários de drogas. Atualmente, a cidade conta com 15 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sendo seis gerais, sete voltados pata álcool e outras drogas e dois infantis. Três Caps funcionam 24 horas. Além disso, a Prefeitura tem convênio com seis comunidades terapêuticas.
No Município ainda há 470 leitos psiquiátricos; 150 vagas no Hospital Dia e 16 leitos em Hospital Geral. São 150 no Hospital São Vicente de Paulo, 150 no Nosso Lar, 60 no São Gerardo, 30 no Hospital Dia, 30 no Elo de Vida, 12 na Santa Casa e quatro no Hospital das Clínicas.
Mesmo com esses estabelecimentos, a Capital não abraça a grande demanda. Faltam vagas nos hospitais, nas comunidades terapêuticas e nas instituições filantrópicas. O quadro de enfrentamento do problema se complica à medida que o índice de recaída aumenta.
PromessaO prefeito eleito de Fortaleza, Roberto Cláudio, já demonstrou interesse em beneficiar as comunidades terapêuticas. Em uma das suas propostas de governo, ele assegurou que os usuários de drogas terão mil vagas ao ano para tratamento. Ele destacou a necessidade de internação, mesmo havendo os Caps. O futuro gestor propôs convênio com comunidades e instituições filantrópicas em que a Prefeitura financiaria a manutenção de leitos para os pacientes.
Além disso, seria ofertada a capacitação e a inserção no mercado de trabalho dos dependentes químicos. Inclusive, já existe um acordo com empresários cearenses para garantir um emprego para essas pessoas. Trata-se de uma política articulada com instituições.
GIORAS XEREZREPÓRTER
Fonte: Diário do Nordester
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