quinta-feira, 10 de maio de 2012

Areia Branca, vive crise de relacionamento



Fonte: Carlos Santos
Quando tudo parecia arrumado, acomodado e harmonioso no governismo, em Areia Branca, com a postulação do médico José Bruno Filho (PMDB) singrando mares de calmaria, eis que surge novo foco de mal-estar no grupo. Confusão de vozes.
Há uma crise babélica. Algumas das principais lideranças do governismo não se entendem nas conversas para fechamento da chapa majoritária, mesmo que não haja a mínima contestação quanto à postulação a prefeito de Bruno, atual vice-prefeito de Manoel Cunha Neto (PP), o “Souza”.
Setores influentes se digladiam.
O litígio está centrado na escolha do nome a vice de Bruno. O prefeito, que em tese comanda o processo de montagem da chapa majoritária e articula a política de alianças, estaria sendo excluído desse papel, como se ocorresse uma destituição “branca” de sua liderança e ocupação antecipada de sua cadeira, pelo pré-candidato Bruno. As conversas passaram a se desenrolar sem sua participação ou simples pronunciamento.
‘Pitaco’
O movimento também atinge alguns pré-candidatos a vice, o que torna a iminente escolha algo fechado e alheio a maior discussão interpartidária.
As consequências dessa crise podem ser dimensionadas sem maiores dificuldades: o prefeito passa a não se sentir obrigado a participar da campanha sucessória do seu próprio governo, visto que sequer tem direito a ‘pitaco’ na montagem da chapa majoritária. Sem a condução desse processo por Souza, alguns pré-candidatos a vice também não devem se sentir estimulados à colaboração. É cada um por si.
A oposição, que até aqui é vista como “zebra” na corrida eleitoral, passa a ter motivos para acreditar em suas possibilidades, com o racha ou estilhaçamento do governismo. A pré-candidata Iraneide Rebouças (DEM), cientificada desse desentendimento interno no governo, pode se capitalizar e projetar sua postulação em meio às defecções.

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