terça-feira, 27 de março de 2012
O filme “Heleno"
Rodrigo Santoro é Heleno de Freitas. Algumas pessoas vão dizer para você que ele está apenas interpretando Heleno de Freitas – um dos primeiros ídolos controversos do futebol brasileiro. Mas não se deixe enganar. O que acontece ali no filme “Heleno” (em cartaz no circuito nacional até o fim do mês) não é uma simples interpretação, mas um raro caso de reencarnação. Não sou lá uma grande autoridade para falar de futebol – acompanho lá os campeonatos por força do meu trabalho (e competência do meu colega de apresentação que reinventou a maneira de atualizar o Brasil das aventuras do gramado, Tadeu Schmidt), mas estou longe de ser um experto do que rola nos campos hoje em dia, muito menos há mais de 60 anos (justamente o período em que Heleno brilhou). Mas o filme me fez ficar fascinado por esse personagem que, driblando o velho clichê, eu diria que se não tivesse jogado, teria que ser inventado.
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