segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

UMA JORNADA DE TRABALHO PERIGOSA




Por Tatiana Merlino

Imagine que por não conseguir atingir uma meta de produção imposta por seu chefe, ele te obrigue a rebolar em frente de toda a equipe. Ou, como punição, você tiver que caminhar segurando um pênis de borracha, vestir roupas de palhaço, dançar “na boquinha da garrafa”, passar por um “corredor polonês”. Ou, ainda, chegar ao trabalho e encontrar uma tartaruga em sua mesa. Os exemplos são muitos. São reais. E atuais.
A prática do assédio moral no trabalho, de acordo com o consenso internacional, consiste num conjunto de condutas abusivas e se caracteriza por humilhações de chefes em relação a seus subordinados “que se dão inúmeras vezes de forma sistemática atingindo a dignidade e a personalidade das pessoas, fazendo-as sofrer, ter baixa autoestima a ponto de, em muitos casos, levar ao suicídio”, explica o psicólogo Roberto Heloani, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade de Campinas (Unicamp

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