PALAVRAS COMPLICADAS
Todos gostamos de falar. Sempre é gostoso conversar, bater um papinho descontraído, passar uma cantada em alguém, resolver um negócio. Enfim, existe um sem número de coisas que precisam ser faladas para serem resolvidas.
Podem ser faladas de todas as maneiras possíveis, pois existem diversas maneiras de se “falar”, além do método mais conhecido, que é usando nossas cordas vocais. “Fala-se” através da escrita, ou através de gestos, “fala-se” também com o silêncio, já que muitas vezes um silêncio “fala” mais do que um grito. E é melhor compreendido.
Fala-se em paz, explode-se em guerra, pois nem sempre as palavras mais sábias são escutadas, ou entendidas.
Através das palavras, conquistam-se amores, e perdem-se amores. Fecham-se negócios e perdem-se negócios. Pede-se e perde-se a paz.
Contudo, apesar da importância enorme que as palavras representam em nossa vida, existem umas quantas palavras que tem um significado enorme, mas que sempre são as mais difíceis de serem ditas, e essa dificuldade ocorre, muitas vezes, justamente para as pessoas que mais as precisam dizer.
As mais corriqueiras são as tradicionais “Por Favor”, “Com licença”, “Obrigado”... Por que será que muitas pessoas relutam tanto em dize-las? Não custam nada e sempre abrem as portas com mais facilidade. São autenticas chaves mestra. Existem aqueles que acham “humilhante” pedir “Por Favor”. Em sua idéia, dá impressão de estar mendigando uma obrigação, por exemplo, pedir a um garçom que por favor lhe passe o cardápio. Ele está ali para isso, certo, mas tratado com cortesia, certamente atenderá melhor.
Também é difícil de entender porque superiores hierárquicos evitam pedir “por favor” a seus subalternos... Por que será? Quanto ao “Obrigado”, então, nem falar. Sempre que somos atendidos por alguém, seja um gerente de Banco resolvendo um empréstimo, seja um ascensorista que nos conduz ao andar solicitado, seja o motorista que para no ponto, seja o faxineiro que faz a limpeza, não nos custa agradecer o serviço prestado. Um “Obrigado” não faz cair a ponta da língua.
Existem outras palavras “tabus”, que sempre nos custam dizer, entre elas, “Desculpe-me” , ou então “O erro foi meu”, e mais difícil ainda, “Perdoe-me”. Tais palavras fatídicas implicam no reconhecimento tácito de um erro, e ninguém gosta de admitir que errou. Sempre se procura “dar uma volta” na coisa, não aceitando ter errado. Tenta-se de toda a maneira encontrar uma justificativa para o que, em seu ponto de vista, é um mero “lapso”. Nunca um erro. E muitas vezes amizades são perdidas por causa disso, e mesmo empregos podem ser perdidos.
Uma outra frase difícil de se ouvir, é: "Posso ajudar?" Evita-se, pois a pessoa pode aceitar a eventual ajuda, e isso vai dar trabalho, poderá nos tirar de nosso caminho. Mas, estaremos ajudando alguém, e que bem isso faz para nossa alma.
Tais atitudes, será que se devem a mera teimosia, ou a “erro de julgamento?”
Quem não tem esse hábito, experimente começar, e então verá que não cai a língua não. Aliás, ela poderá ser muito necessária se a coisa progredir...
Por favor, peço licença para pedir perdão se por acaso eu errei em alguma coisa. Desculpem-me se isso aconteceu, porque eu amo vocês, e com um aperto sincero de mão, quero desejar que todos sejam muito felizes, e obrigado pela atenção.
E desejo de coração que todos tenhamos UM LINDA NOITE...
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