quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Investigação descobre desvio de R$ 19 mi em órgão ambiental do RN


Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
E se plantar não nasce, se nascer não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar

Não posso respirar, não posso mais nadar
A terra está morrendo, não dá mais pra plantar
E se plantar não nasce, se nascer não dá
Até pinga da boa é difícil de encontrar

Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde é que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu

Sede do Ministério Público em Mossoró, que dá apoio à operação (foto: Divulgação)Sede do Ministério Público em Mossoró, que dá apoio à operação (foto: Divulgação)O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, deflagrou a Operação Candeeiro, hoje de manhã (2), buscando desbaratar esquema milionário de desvio de recursos no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O MPRN suspeita que a organização tenha movimentado R$ 19,3 milhões ilegalmente.
Entre 2013 e 2014, segundo o Ministério Público, associação criminosa instalada na Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade do Idema, com apoio da Diretoria-administrativa e de pessoas estranhas ao órgão, utilizava-se de ofícios autorizadores de pagamento para desviar recursos.
Participam da operação 26 promotores de Justiça e cerca de 100 policiais em Natal, Parnamirim, Santana do Matos e Mossoró, para cumprimento de cinco mandados de prisão temporária, dez mandados de condução coercitiva e 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Natal, que decretou ainda o sequestro de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas alvos da investigação.
 Até o momento já foram identificadas como beneficiárias do esquema ilícito de desvio de recursos públicos as empresas A Macedo Mafra-ME, Fabíola Mercedes da Silveira ME, Conceito Eent a Car Ltda ME, J e D O Soares ME, Ramon Andrade B F Souza ME, M D S de Lima Serviços MR e Antonio Tavares Neto ME, todas vinculadas a pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade.
O dinheiro, em sua maior parte, era sacado em espécie nas instituições financeiras mantenedoras das contas das empresas.

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