O “presidente” do Brasil, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), resolveu romper com a presidente de direito – Dilma Rousseff (PT).
Tapem as ventas.
É lama para todos os lados.
Há muito a governante foi ejetada do comando.
Cunha e Renan Calheiros-PMDB (presidente do Senado) dividem o poder.
Ambos, a propósito, como a própria presidente, envoltos com denúncias seriíssimas de corrupção eleitoral ou não.
No campo do Judiciário, não faltam suspeições.
No Tribunal de Contas da União (TCU) aparece gente graúda imersa no pântano.
Do outro lado, na oposição, quase nada inspira confiança.
Que país é esse?
O de sempre, hoje exposto em suas vísceras.
O que virá adiante é hoje difícil de ser previsto.
Ao chutar o pau da barraca ontem, Eduardo Cunha pode ter levado o país, de vez, à queda livre na ribanceira. Consequências são imprevisíveis.
Eis um tempo de gangsterismo político, descrenças nas instituições de Estado, ausência de estadistas e a prosperidade dos partidos-quadrilhas.
O que ocorre em Brasília ressoa nos estados, nos municípios. No RN, de Natal a Bodó. Se está ruim, pode piorar. Espírito público, cadê tu?
Deus nos livre e guarde.
por Carlos Santos
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