Agnelo Alves (falecido em São Paulo-SP, veja AQUI), nasceu na cidade de Ceará Mirim/RN, estudou no colégio Marista em Natal, quando foi surpreendido por problemas de saúde que lhe abstraíram a oportunidade de continuar freqüentando os bancos escolares, dedicando-se a leitura para compensar a falta da escola, Agnelo resolveu ajudar seu irmão, Aluízio Alves, no Jornal Tribuna do Norte, onde tornou-se Jornalista Profissional.
Em 1955, exerceu seu primeiro cargo público, convidado pelo Dr. Reginaldo Fernandes – Diretor do Serviço Nacional de Tuberculose, para ser seu Chefe de Gabinete, no Rio de Janeiro. Ainda na cidade maravilhosa, trabalhou em fases diferentes como Jornalista na Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Jornal do Brasil e Diário de Pernambuco.
Do Rio de Janeiro, Agnelo voltou para Natal com o objetivo de colaborar na campanha para Governador do seu irmão Aluízio Alves. Após a eleição vitoriosa, o jornalista Agnelo Alves recebeu um convite do presidente da República, Jânio Quadros, para trabalhar na sua Assessoria de imprensa juntamente com seus amigos Carlos Castelo Branco e José Aparecido de Oliveira que foi convidado para chefiar a equipe.
Agnelo já estava de mudança, quando recebeu um telegrama do amigo Manoel de Medeiros Brito, apelando para que ele aceitasse a Chefia do Gabinete Civil do Governo do Estado como forma de pacificar uma disputa política entre os deputados Aluízio Bezerra e Grimaldi Ribeiro que pleiteavam o cargo.
Prefeito em duas cidades
No Governo de Aluízio Alves, desempenhou várias funções. Como presidente da FUNDHAP (Órgão da política habitacional do governo), implantou o projeto da Cidade da Esperança, primeira experiência em habitação popular no Brasil.
Em 1965, Agnelo Alves aceitou ser o candidato do Governo à Prefeitura de Natal, substituindo ao seu amigo Erivan França, que, por motivos pessoais, desistiu de ser candidato. Vitorioso nas urnas enfrentou adversários que desejavam exterminar a liderança de Aluizio e da família Alves.
Uma onda de perseguição desaguou na cassação dos irmãos Aluízio, depois Garibaldi e por último Agnelo (então prefeito de Natal). Cassado, preso e torturado psicologicamente pelo regime militar, respondeu a 17 inquéritos, sendo absolvido em todos.
Durante este período usou todas as artimanhas para sobreviver politicamente. Assumiu a presidência do Conselho Deliberativo do ABC, usou pseudônimo para escrever na Tribuna do Norte, onde exercia funções de redator, editor etc…
Como jornalista, teve participação efetiva ao lado do irmão Aluízio Alves na campanha das “Diretas Já”, e depois na campanha de Tancredo Neves à Presidência da República. Com o retorno do Brasil ao regime democrático, foi convidado pelo Presidente José Sarney para assumir a Diretoria de Crédito Geral do BNB.
Depois, ocupou a Presidência do Banco até maio/90.
Em 1998, Fernando Bezerra, candidato ao Senado, convidou-o para ser seu suplente. Com a posse de Fernando no Ministério da Integração Nacional, Agnelo Alves assumiu o Senado Federal.
Aceitou ser candidato de oposição à Prefeitura de Parnamirim, vencendo o pleito com uma consagradora maioria de 12.103 votos em 2000. Para espanto dos seus pares no Senado, renunciou ao mandato e assumiu a Prefeitura.
Em 2004, um novo mandato de prefeito foi conquistado nas urnas. Maioria de 33.532 votos.
Encerrou mandato com aprovação consagradora e fez o sucessor, Maurício Marques.
A consagração recebida dos Parnamirinenses estimulou Agnelo Alves a pleitear um mandato de Deputado Estadual, onde foi eleito pelo PDT, depois reeleito.
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