terça-feira, 28 de abril de 2015

Pesquisadores da Ufersa desenvolvem protótipos para pessoas com deficiência visual


Um dos projetos em execução é o desenvolvimento de uma célula Brailler de baixo custo usando Arduino. O protótipo tem como finalidade auxiliar na alfabetização através da leitura táctil em Brailler.
Além do projeto da Célula Brailler, o Grapeti trabalha no aperfeiçoamento de outros dois protótipos. (Foto: Eduardo Mendonça)
Além do projeto da Célula Brailler, o Grapeti trabalha no aperfeiçoamento de outros dois protótipos. (Foto: Eduardo Mendonça)
Alunos dos cursos de Ciência da Computação e do Bacharelado em Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, integrantes do Grupo de Pesquisa Estudos com Arduino em Tecnologia da Informação – Grapeti –, estão desenvolvendo protótipos voltados para inclusão da pessoa com deficiência visual.
O grupo tem a coordenação dos professores Leonardo Casillo, Daniele Casillo e Leandro Silva. “Estamos desenvolvendo pesquisas que podem virar produtos para beneficiar a população e melhorar a inclusão desse segmento na sociedade”, afirma a professora Daniele Casillo, que também coordena o projeto Metrópole Digital na Ufersa.
Um dos projetos em execução é o desenvolvimento de uma célula Brailler de baixo custo usando Arduino. O protótipo tem como finalidade auxiliar na alfabetização de pessoas com deficiência visual, através da leitura táctil em Brailler. Através do Hardware proposto o texto é disponibilizado em cartão de memória, o microcomputador recebe os dados, interpreta e enviam os comandos a célula Braille e, através de um tempo pré-programado, o usuário faz a leitura letra a letra em alto relevo podendo formar palavras e frases.
“Os primeiros testes realizados comprovam a leitura fiel do sistema Brailler comprovando que o protótipo da célula Brailler assiste aos deficientes visuais adequadamente”, adianta o professor Leonardo Casillo. O projeto já rendeu artigo científico apresentado no Congresso Brasileiro de Automática.
Além do projeto da Célula Brailler, o Grapeti trabalha no aperfeiçoamento de outros dois protótipos. Um para substituir a bengala, com a criação de um instrumento eletrônico (sensor), a ser aderido na vestimenta. E outro equipamento eletrônico para facilitar a aprendizagem de música por pessoas com deficiências físicas.
Fonte: Ufersa

Nenhum comentário:

Postar um comentário