domingo, 30 de março de 2014

O Whatsapp vai ser a grande arma da campanha.

Já disse aqui uma vez e vou repetir: o Whatsapp vai ser a grande arma da campanha.
Caberá ao aplicativo de celular, a disseminação, rápida feito rastilho de pólvora, de toda e qualquer espécie de acusações, baixarias e outros predicados que há muito foram proibidos pela Justiça Eleitoral, e não fazem mais parte da propaganda política no rádio e TV.
Com um detalhe: no Whatsapp, que é uma espécie de DM do twitter, vale tudo.
Principalmente acusações pessoais.
Não poupar pessoas e não ser punido por isso, é tudo o que a liberdade de marketing precisava.
Os grupos de whatsapp serão os alvos nessa campanha.
De uma vez só você envia para um grupo de 50 pessoas uma peça publicitária, que em questão de segundos, já que todo mundo vive online nessa vida, cada um dos 50 reenvia para vários outros grupos, vamos imaginar que cada grupo com pelo menos 30 pessoas.
Cada pessoa que recebe, se tiver 10 grupos, manda em questão se segundos para 300 pessoas…
E em questão de segundos serão milhares, milhões…
Audiência muito superior à da propaganda dita gratuita na TV.
Efeito muito mais devastador do que uma postagem no twitter, facebook…
E sem a fiscalização da justiça eleitoral.
Ou da justiça criminal.
Tudo livre.
Como o diabo, e os marqueteiro gostam.


Mais trabalho para os marqueteiro 

A liberdade do whatsapp cria, na campanha deste ano, mais uma figura do marketing.
Além do marqueteiro oficial, o que vai respeitar as leis eleitorais e botar no ar os programas no rádio e TV, e da figura criada na campanha passada, para cuidar das redes sociais (face, twitter, etc…), esse ano terá a figura do whats.
Com um detalhe: não pode ser qualquer estagiário contratado para passar o dia de olho no celular, repassando uma frase ou outra criada pela campanha…
Tem que ser marqueteiro.
Tem que ter equipe completa: cinegrafista, repórter, equipe de jingles…
Será uma televisão fora da TV.
Vídeos profissionais invadirão os grupos.
E eles não terão a obrigação de serem editados com 2 minutos, 4 minutos, ou seja qual for o tempo que a justiça eleitoral tenha oferecido.
No whatsapp cada candidato terá o tempo que quiser.
A propaganda da TV esse ano será só a cereja do bolo.
Porque o bolo mesmo será oferecido em fatias ilimitadas…pelo whatsapp.
Com muito profissionalismo.
E com um detalhe: usando, de graça, os usuários do aplicativo.
Que num primeiro momento acharão apenas engraçado o material que estarão recebendo, e repassarão.
Sem se tocarem que estão trabalhando para uma campanha.
E sem ganharem um tostão furado.


Por Thaisa Galvão

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