Olinda é sem dúvida multicultural, a cidade oferece mais de 4000 atrações com segurança, hospedagem de qualidade e muita animação.
Com um tema " Carnaval de pernambuco nada é igual ", as cidades de Olinda e Recife atrairão milhões de turistas que movimentou diversos segmentos da economia local.
Nos quatros dias de folia, as cidades pernambucanas ofereceram aos foliões momentos mágicos onde o frevo é o carro chefe, porem o maracatú, a ciranda, blocos de pau e corda, música eletrônica,rock, reggae, MPB e muitos outros ritmos.
Confiram as imagens.
Em 2014, Olinda homenageou 12 personalidades que de alguma forma contribuíram para a manutenção do Carnaval da cidade, perpetuando a cultura e tradição que tanto o caracterizam.
Bajado
A obra do artista plástico Bajado, que retratou fortemente o Carnaval de Olinda nas suas obras, foi escolhido como tema para a Folia de Momo este ano, inspirando a cenografia da festa.
Euclides Francisco Amâncio, nascido em Maraial no interior de Pernambuco, em 1912, é desde todas as eras cidadão amantíssimo de Olinda. Artista plástico múltiplo, chargista, letreirista, cartazista, pintor de quadros e murais, retratando a vida de Olinda e a Olinda da vida. Saiba mais sobre Bajado.
Amaro Ezequiel
A vida de Amaro Ezequiel se mistura à memória das agremiações históricas de Olinda. Nascido em 15 de janeiro de 1938, começou oficialmente na folia aos 17 anos, carregando a herança do avô como porta-estandarte de troças como o Lenhadores e o Cachorro do Farol. Porém, esse papel não bastou para ele, que se destacou também compondo a diretoria de outros tantos, como o Menino da Tarde, o Elefante de Olinda e o Cabeça de Galo.
Cabela (Antônio Aurelio Sales)
Cabela, junto com cinco amigos, comandou o surgimento da Ceroula, em 1962. Antes disso, o olindense que nasceu em 15 de abril de 1939 já participava dos eventos da cidade, fossem eles profanos ou religiosos. Já fez o papel da borboleta no pastoril dos homens e segurou o estandarte da Pitombeira. A troça depois criada por ele para compensar o fim do Clube dos Cinquenta, ponto de encontro de jovens para dançar, leva o nome da antiga peça de roupa incorporada ao desfile ao ser encontrada no baú do pai dele e só autoriza a participação de mulheres a cada cinco anos.
Carlos Fernando (in memoriam)
Se o frevo é reconhecido em todo o mundo, um dos principais responsáveis pela divulgação do ritmo tão característico do Carnaval de Olinda é o cantor, compositor e produtor cultural Carlos Fernando. Autor de músicas como Banho de Cheiro, O Homem da Meia-Noite e Sou Eu o Teu Amor, ele também ficou conhecido por misturar frevo, MPB, jazz e forró, além de criar o projeto Asas da América, que reuniu artistas consagrados. Carlos Fernando deixou os foliões órfãos em 2013, aos 75 anos e com 40 de carreira, mas a sua herança permanece.
João Trindade (Clube Elefante de Olinda)
O amor de João da Silva Trindade pelo Carnaval surgiu quando ele ainda era criança. Aos 75 anos, tem os melhores momentos do ano na festa em que comanda o Elefante, uma das principais agremiações de Olinda e inspiração de um dos mais conhecidos hinos. A folia significa, para ele, a alegria de todas as cores e classes sociais brincando juntas. Seu João também carrega a história do Carnaval, desde os tempos em que água, talco, confetes e serpentinas eram itens indispensáveis para qualquer folião.
Mãe Biu (in memoriam)
Severina Paraíso da Silva, Mãe Biu, foi uma mulher que comandou o seu grupo por 43 anos na construção de uma identidade própria, conseguindo manter viva a única comunidade de matriz africana na linhagem Xambá da América Latina. Colocando o Quilombo do Portão de Gelo Nação Xambá, em Olinda, em lugar de referência no culto aos orixás, a yalorixá faleceu em 1993, aos 78 anos, deixando um legado de conquistas culturais e políticas. Herdando da mãe o espírito de luta, o fortalecimento do quilombo reconhecido pela Fundação Cultural Palmares continua com os filhos dela, Adeildo (Ivo de Xambá), Ailton, Antônio e Maria das Dores Paraíso da Silva. Olinda homenageia Mãe Biu pelo seu centenário.
Maracambuco
As heranças africanas que são destaque na cultura olindense ganharam ainda mais valor a partir de 9 de junho de 1993, quando jovens admiradores do maracatu de baque virado iniciaram o Maracambuco. A missão do grupo, que completa 20 carnavais este ano, é divulgar, preservar e promover essa manifestação, tudo isso acreditando que ela é uma ferramenta de transformação social. O valor do Maracambuco foi reconhecido em 2013, ao receber a maior premiação concedida pelo Ministério da Cultura, a Ordem do Mérito Cultural, entregue ao grupo no último Dia da Cultura, 5 de novembro.
Menino da Tarde
O Menino da Tarde é o filho do casal mais popular de Olinda, Homem da Meia-Noite e da Mulher do Dia, e comemora, em 2014, 40 anos de vida. Mesmo assim, continua sendo um jovem folião. A agremiação foi fundada em 6 de janeiro de 1974, por Ernane Lopes e Josival Cordiniano, para que a folia não pare.
Mestre Nazaré (in memoriam)
Este é o primeiro Carnaval sem o homem que amava a festa e exaltava a cultura, Mestre Nazaré, do Maracatu Leão Formoso. O estandarte do grupo mostra a data em que ele chegou à Cidade Tabajara: 3 de outubro de 1973. Mas registros anteriores datam a criação do maracatu em 1935, no no Engenho Cumbe de Baixo, em Nazaré da Mata, por Severino Tomás da Silva, passando ainda por Igarassu antes de chegar a Olinda. Mestre Nazaré, que faleceu em 2013, aos 64 anos, foi o último presidente, deixando o legado para a sua esposa, Genilda Alexandre da Silva. O Leão Formoso representa o baque solto e é composto por 100 integrantes vindos de municípios da Zona da Mata, como Condado e Aliança.
Olimpio Bonald Neto
Membro da Academia Pernambucana de Letras e da União Brasileira de Escritores, Olimpio Bonald Neto é escritor, advogado, jornalista, folclorista, poeta e pintor. Tudo isso exaltando o Carnaval de Olinda. São vários os contos, as poesias e os ensaios literários, além das publicações em antropologia cultural com a folia como tema, como Os bacamarteiros, Gigantes foliões de Pernambuco e A arte do entalhe, tradição artística olindense.
Sonca
Luciano Avellino André, mais conhecido como Sonca, nasceu no dia 26 de agosto de 1962, no Recife. Filho de Maria José da Silva e José Avelino André, foi criado na na Ilha do Maruim, em Olinda, onde reside atualmente. Na comunidade é responsável por desenvolver trabalhos sociais. Em 1990, fundou o Clube de Boneco Garoto e Garota da Ilha do Maruim. Ainda preside a Liga dos Bonecos Gigantes de Olinda e o Juventus Futebol Clube. Sonca também é o grande idealizador da tradicional Corrida dos Bonecos Gigantes de Olinda.
T.C.M. John Travolta
Entre os passos de frevo de milhões de pessoas que animam as ladeiras de Olinda durante o Carnaval, há uma coreografia especial: a de John Travolta. O ator aparece na cidade histórica há 35 anos, ainda em janeiro e no Sábado de Zé Pereira, através do boneco gigante confeccionado pelo artista plástico Sílvio Botelho em 1980 para a Troça Carnavalesca Mista que leva o seu nome. A agremiação foi idealizada na década anterior, por um grupo de garotos encantados com a performance de John Travolta no filmeEmbalos de Sábado à Noite.
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