Lei 3683/12, da parlamentar mossoroense, que inscreve o nome de Jovita Alves Feitosa no Livro dos Heróis da Pátria.
O projeto foi aprovado em caráter conclusivo pela CCJ e segue agora para o Senado, a menos que haja recurso para análise pelo Plenário da Câmara. Na sua justificativa, Sandra argumentou o fato de Jovita Alves Feitosa ter sido voluntária nas tropas brasileiras durante a Guerra do Paraguai.
“Conta-se que, disfarçada de homem, com os cabelos cortados e usando um chapéu de couro, foi à capital, onde se agrupavam os Voluntários da Pátria, alistar-se para ir à guerra”, explicou a deputada.
E ainda acrescentou: “Jovita tornou-se, no Rio, personalidade pública e notória. Todos queriam saber da mulher do Piauí que queria ir à guerra. Foi aclamada pelo povo e recebeu inúmeras homenagens, discursos e admirações devido à sua atitude patriótica”, enfatizou a deputada, lembrando que o sonho de Jovita não seguiu adiante.
“Apesar do clamor, o então Ministro da Guerra, Visconde de Cairú, expediu um ofício, negando-lhe permissão para a frente de combate e dando-lhe apenas o direito de agregar-se ao Corpo de Mulheres que iria prestar serviços compatíveis com a natureza feminina”.
O Livro dos Heróis da Pátria está no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, e homenageia pessoas que serviram ao País. Tiradentes foi o primeiro nome inscrito no documento. Zumbi dos Palmares e Dom Pedro I também participam da lista de homenageados.
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