terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Manifestantes bloquearam as rodovias no início da manhã desta terça-feira (26)


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Manifestantes bloquearam as rodovias no início da manhã desta terça-feira (26).PRF solicitou presença do Incra para negociação.
Foto: Divulgação/PRF

Kívia Soares
Do NE10/Rio Grande do Norte
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) bloqueiam, desde as 5h desta terça-feira (26), a BR- 406, nas próximidades de Ceará-Mirim, Região Metropolitana de Natal, e a BR-304,RN 13  em Mossoró, distante 285 km da capital.Os militantes cobram melhorias  nos assentamentos rurais potiguares.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal do RN,os militantes bloquearam as vias com pneus e galhos de árvores, e também atearam fogo nesses materais impedindo a passagems dos veículos. A PRF sinalizou desvios aos motoristas por estradas de barro às margens, mas o tráfego segue lento.
"Até o momento, os trechos continuam interditados. Estamos  realizando o monitoramento com equipes nos dois locais e aguardando um acordo entre os manifestantes e o Governo. Atuamos mais como apaziguadores da situação, no entanto, não temos informações de que horas acaba o movimento", informa o inspetor Palhano, da PRF/RN.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária  (Incra), o órgão não recebeu nenhuma pauta de reinvidicações do movimento.“ Tivemos apenas uma solicitação da Polícia Rodoviária para que representantes da Superintendência fossem a Ceará-Mirim”, onde está o comando do movimento.

Outra informação repassada pela assessoria do Incra é de que o chefe de gabinete da instituição, Íbero Hipólito e o superintendente adjunto, Erlon Fernandes, já estão no local para intermediar uma possível negociação. O principal objetivo da visita é a desobstrução das BRs e intermediar o diálogo com o Governo do Estado.
O principal motivo da manifestação seria a decisão judicial do juiz José Lira, da comarca de Ceará-Mirim, com três ordens de despejo para que os membros do MST se mantenham distante do complexo açucareiro do Munícipio. Além de reinvidicações do cumprimento de desapropriações no Estado e melhorias na infraestrura, saúde e educação.

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