DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL
COM O PREÇO DA GASOLINA MAIS ALTO, APRENDA ALGUMAS MANEIRAS SIMPLES DE EVITAR QUE SEU CARRO SE TORNE UM BEBERRÃO
Com o anúncio do reajuste de 6,6% no preço da gasolina e de 5,4% no diesel, economizar no consumo de combustível ficou ainda mais importante. Mas muitas pessoas não sabem que não é necessário fazer grandes adaptações no carro ou no modo de dirigir para reduzir o gasto de combustível. Basta colocar em prática algumas práticas simples, assim como alguns cuidados com a manutenção. Confira as dicas de especialistas consultados por Auto esporte.
Pé pesado para quê?
Acelerar e frear bruscamente são alguns dos piores inimigos da economia de combustível, além de ser um perigo para os condutores e pedestres que estão por perto. “Evite picos de velocidade, o correto é conduzir com suavidade. Acelere gradativamente, o motor responderá com eficiência sem consumir exageradamente”, recomenda Aldo Piedade, proprietário da Alpie Escola de Pilotagem. Frear com calma dá ao condutor (em algumas situações) a possibilidade de aproveitar a inércia do veículo para retomar a velocidade, outro ponto a favor da economia.
Quando o relevo ajuda
Em declives, mantenha o veículo engrenado, acelere o suficiente e aproveite o embalo. É mais uma forma de economizar. “Nessa situação, nunca desça em ponto morto. Use o freio-motor para que o veículo não desça desgovernado e, também, para não sobrecarregar o sistema de freios quando precisar dele”, orienta Piedade.
Marcha X RPM
Manter uma marcha baixa enquanto o motor está em regime de altas rotações é tão inadequado quanto escolher uma marcha alta para rodar em giros tímidos demais. “Para obter o melhor rendimento com economia, o ideal é trocar as marchas dentro da faixa de torque máximo”, lembra Piedade. A informação está descrita no manual do proprietário. Caso o veículo não traga conta-giros, troque as marchas quando perceber que o motor “ganhou força”.
De olho nos pneus
Um pneu pode ser responsável por até 20% do consumo de combustível devido à resistência ao rolamento. “Esta resistência depende de fatores externos ao pneu (velocidade, peso e conservação do veículo, pavimento, temperatura, calibragem semanal) e internos, como estrutura, compostos e desenho da banda de rodagem”, comenta Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli. Ele lembra que, além da atenção com a calibragem, é preciso manter as rodas alinhadas para evitar o aumento do consumo de combustível.
Lubrificante também conta
Entre os tipos de óleo especificados pela montadora para o motor, escolha sempre o de menor viscosidade. De acordo com Edmilson Santana, consultor técnico da Castrol Brasil, os lubrificantes de baixa viscosidade podem proporcionar redução no consumo de combustível se comparados aos óleos convencionais de maior viscosidade, além de reduzir as emissões de poluentes na atmosfera e aumentar a durabilidade do propulsor.
Interferências na carroceria
Cuidado ao escolher acessórios para seu veículo. Boa parte daqueles feitos para enfeitar a carroceria pode gerar maior resistência contra o ar, aumentando o apetite do motor. “Um item útil, como o bagageiro de teto, só deve ser montado na capota quando houver necessidade”, diz Marcus Vinicius Aguiar, diretor de Segurança Veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Alguns deles possuem formas aerodinâmicas que ajudam a economizar.
Eliminando “gorduras”
O porta-malas do seu carro está cheio de coisas desnecessárias, que você nem dá atenção? É melhor arrumar outro lugar para essa bagagem. “Carregar peso à toa é outro fator que eleva o gasto de combustível”, lembra Aguiar, diretor da AEA. Segundo um estudo da Volkswagen, um peso de 100 quilos pode equivaler a um gasto extra de até 0,3 l/100 km – na média, já que o tipo de veículo, de motor e desenho da carroceria, basicamente, também influenciam.
Refresco para o ar condicionado
Nos dias quentes, o ar condicionado ganha status de salvador da pátria. Ainda mais para quem sabe usá-lo da melhor forma. “Quando estacionado sob o sol, o carro atua como uma estufa, já que a massa de ar de seu interior fica mais quente que a do exterior. Ao sair com o veículo, rode com os vidros abertos para acelerar o resfriamento do habitáculo”, orienta Daniel Ângelo, chefe do conceito de Oficinas da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch. Só ligue o ar condicionado depois disso. Em trajetos curtos, é possível que o sistema nem tenha tempo de cumprir sua função – melhor nem acioná-lo para não desperdiçar combustível.
Motor na temperatura ideal
Falando em temperatura, o motor consome menos quando está aquecido na medida certa (conforme indica o mostrador no painel). Quanto mais tempo for possível trabalhar dentro desta faixa, melhor. “Por isso, vale planejar bem o uso do veículo. É melhor traçar uma rota para ir a vários lugares de uma vez, se possível, do que recorrer a várias saídas rápidas ao longo do dia”, lembra Ângelo, da Bosch.
Acelerar e frear bruscamente são alguns dos piores inimigos da economia de combustível, além de ser um perigo para os condutores e pedestres que estão por perto. “Evite picos de velocidade, o correto é conduzir com suavidade. Acelere gradativamente, o motor responderá com eficiência sem consumir exageradamente”, recomenda Aldo Piedade, proprietário da Alpie Escola de Pilotagem. Frear com calma dá ao condutor (em algumas situações) a possibilidade de aproveitar a inércia do veículo para retomar a velocidade, outro ponto a favor da economia.
Em declives, mantenha o veículo engrenado, acelere o suficiente e aproveite o embalo. É mais uma forma de economizar. “Nessa situação, nunca desça em ponto morto. Use o freio-motor para que o veículo não desça desgovernado e, também, para não sobrecarregar o sistema de freios quando precisar dele”, orienta Piedade.
Manter uma marcha baixa enquanto o motor está em regime de altas rotações é tão inadequado quanto escolher uma marcha alta para rodar em giros tímidos demais. “Para obter o melhor rendimento com economia, o ideal é trocar as marchas dentro da faixa de torque máximo”, lembra Piedade. A informação está descrita no manual do proprietário. Caso o veículo não traga conta-giros, troque as marchas quando perceber que o motor “ganhou força”.
Um pneu pode ser responsável por até 20% do consumo de combustível devido à resistência ao rolamento. “Esta resistência depende de fatores externos ao pneu (velocidade, peso e conservação do veículo, pavimento, temperatura, calibragem semanal) e internos, como estrutura, compostos e desenho da banda de rodagem”, comenta Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli. Ele lembra que, além da atenção com a calibragem, é preciso manter as rodas alinhadas para evitar o aumento do consumo de combustível.
Entre os tipos de óleo especificados pela montadora para o motor, escolha sempre o de menor viscosidade. De acordo com Edmilson Santana, consultor técnico da Castrol Brasil, os lubrificantes de baixa viscosidade podem proporcionar redução no consumo de combustível se comparados aos óleos convencionais de maior viscosidade, além de reduzir as emissões de poluentes na atmosfera e aumentar a durabilidade do propulsor.
Cuidado ao escolher acessórios para seu veículo. Boa parte daqueles feitos para enfeitar a carroceria pode gerar maior resistência contra o ar, aumentando o apetite do motor. “Um item útil, como o bagageiro de teto, só deve ser montado na capota quando houver necessidade”, diz Marcus Vinicius Aguiar, diretor de Segurança Veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). Alguns deles possuem formas aerodinâmicas que ajudam a economizar.
O porta-malas do seu carro está cheio de coisas desnecessárias, que você nem dá atenção? É melhor arrumar outro lugar para essa bagagem. “Carregar peso à toa é outro fator que eleva o gasto de combustível”, lembra Aguiar, diretor da AEA. Segundo um estudo da Volkswagen, um peso de 100 quilos pode equivaler a um gasto extra de até 0,3 l/100 km – na média, já que o tipo de veículo, de motor e desenho da carroceria, basicamente, também influenciam.
Nos dias quentes, o ar condicionado ganha status de salvador da pátria. Ainda mais para quem sabe usá-lo da melhor forma. “Quando estacionado sob o sol, o carro atua como uma estufa, já que a massa de ar de seu interior fica mais quente que a do exterior. Ao sair com o veículo, rode com os vidros abertos para acelerar o resfriamento do habitáculo”, orienta Daniel Ângelo, chefe do conceito de Oficinas da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch. Só ligue o ar condicionado depois disso. Em trajetos curtos, é possível que o sistema nem tenha tempo de cumprir sua função – melhor nem acioná-lo para não desperdiçar combustível.
Falando em temperatura, o motor consome menos quando está aquecido na medida certa (conforme indica o mostrador no painel). Quanto mais tempo for possível trabalhar dentro desta faixa, melhor. “Por isso, vale planejar bem o uso do veículo. É melhor traçar uma rota para ir a vários lugares de uma vez, se possível, do que recorrer a várias saídas rápidas ao longo do dia”, lembra Ângelo, da Bosch.
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