Os dezembros parecem sempre iguais. Bombardeio de propagandas natalinas, promoções diversas, incentivo ao consumo. Confraternizações, amigos-secretos, guloseimas... A velha e famosa figura lendária de Noel é lembrada o tempo todo. Confunde-se a representatividade do Natal com ele, quando na realidade, o período sugere recordar-se de Jesus.
Apesar de ser fato consumado que Jesus não nasceu especificamente no dia 25 de dezembro, o mais importante seria refletir sobre a importância da Sua vinda ao convívio dos homens, iniciando uma nova era na história da humanidade. O Mestre, que nos afirmou categórico em suas metáforas: "Eu sou a porta...", "Eu sou o pão da vida...", "Eu sou o caminho...", "Eu sou a luz do mundo...", "Eu sou o bom pastor...". Quantos de nós estamos pouco a pouco desprezando suas sementes?
Ainda bem que o clarão do Natal desperta em muitos a música da esperança e a voz daquele que nos acende a estrela da generosidade, adoça os sentimentos, toca a harpa da ternura em nosso peito. Sim, é Jesus que volta. É Ele que nos desperta para o perdão aos que erram, agasalho aos que têm frio, consolação aos que sofrem. Ecoando o Mestre, o Espírito Meimei, através da psicografia do médium espírita Francisco Cândido Xavier, nos incentiva a mudanças de atitudes:
"Não hesites! Ouve-lhe o pedido e faze algo!... Sorri de novo para os que te ofenderam; abençoa os que te feriram; divide as provisões com os irmãos em necessidade; entrega um minuto de reconforto ao doente; oferece uma fatia de bolo aos que moram sozinhos, sob ruínas e pontes abandonadas; estende um lençol macio aos que esperam a morte, sem aconchego do lar; cede pequenina parte de tua bolsa no auxílio às mães fatigadas, que se afligem ao pé dos filhinhos debilitados de fome, ou improvisa a felicidade de uma criança esquecida. Não importa se diga que cultivas a bondade somente hoje quando o Natal te deslumbra!...Comecemos a viver com Jesus, ainda que seja por algumas horas, de quando em quanto, e aprenderemos, pouco a pouco, a estar com ele, em todos os instantes (...)".
Deveremos aproveitar esse período natalino para recordar Jesus e procurarmos nos aproximar d'Ele, analisando como nos encontramos, como deveríamos estar moralmente e quanto ainda poderemos investir em benefício de nós mesmos e do nosso próximo, no lar, na rua...
Que todos procuremos ter um Natal com mais Jesus e menos Noel!
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