segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Felicidade

O ser humano está permanentemente em busca de vencer suas dores e as adversidades da vida, no rumo da felicidade. Visitando a Antiguidade, encontra-se Epicuro procurando demonstrar que a sabedoria é a verdadeira chave da felicidade. Sócrates, com sua conduta reta, objetivava o bem geral e a felicidade comunitária. Jesus, estabelecendo que "felicidade não é deste mundo" anunciava que o homem deve viver no mundo sem pertencer a ele. Dessa forma oportunizava-o ao autodescobrimento para superar o instinto, conquistar a razão e marchar para a angelitude.
O Espírito Joanna de Ângelis, através da psicografia do médium espírita Divaldo Franco, vem nos lembrar que, a Doutrina Espírita, fundamentada no Cristianismo, apresenta a felicidade e desventura como sendo consequência das atitudes que o homem assume na rota evolutiva pelas provas das incessantes reencarnações.
O Espírito é a soma das suas vivências anteriores. Tudo que já produziu reaparece-lhe como oferta de paz ou título de débito que necessitará quitar. O que hoje falta, amanhã será completado. O que desperdiça no presente, ficará escasso no futuro. Todo o bem produzido é armazenamento de felicidade.
À luz do Espiritismo, felicidade se compõe da correta atitude do homem em relação à vida, a si mesmo e ao próximo. Com isso estabelece os caminhos que ele mesmo percorrerá adiante. As dores, as ansiedades e as limitações são exercícios de edificação em seu próprio benefício, distanciando ou aproximando o momento da libertação dos sofrimentos.
Joanna de Ângelis afirma que "a consciência da responsabilidade oferece ao homem a filosofia ideal do dever e do amor". E mostra rumos: "Respeito à vida com perfeita integração no espírito da vida, é a rota a percorrer. Serviço como norma de elevação e renúncia em expressão de paz interior. Servindo, o homem adquire superioridade, e, doando-se, conquista liberdade e paz. Nem posse excessiva nem necessidade escravizante. Nem o poder escravocrata nem a indiferença malsinante".
Amor e caridade, elevadas expressões do sentimento e da inteligência, devem ser os condutores do Espírito eterno, imortal, indestrutível. Atravessando às portas da morte do corpo biológico, continua a viver, para mais adiante voltar à carne e prosseguir sua jornada de ascensão, quando no porvir, estará finalmente livre de todas as dores, angústias, ciclos de reencarnações, feliz totalmente.

Fonte: O mossoroensse

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