Areia Branca vive um clima de comoção devido o assassinato frio do taxista Francisco das Chagas da Silva (Chaguinha da Praça), ocorrido na terça-feira (2). Ele foi vítima, segundo as primeiras apurações da polícia, de um crime de latrocínio.
Ontem, cerca de 30 taxistas que fazem a linha entre Areia Branca e Mossoró interditaram a BR-110, no trevo de acesso à cidade de Serra do Mel, onde Chaguinha foi morto. Os taxistas impediram o tráfego usando barricadas com pneus e atearam fogo. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para conter os ânimos e desobstruir a pista de rolamento.
O crime contra Chaguinha não é um fato isolado.
A violência é crescente e se pulveriza da cidade às comunidades praianas/rurais que formam o município. O cenário vai do tráfico de drogas a furtos e roubos, além de assassinatos.
O município com mais de 25 mil habitantes só dispõe de 3 policiais por dia para garantir a segurança da população na zona urbana e rural. O quadro é muito grave, elevando a revolta contra o sistema público de segurança.
A vítima desse novo assassinato estava em um Gol branco, placas MZC 2445, quando foi assaltado por dois homens.
Levaram seu veículo e o deixaram na pista, com perfuração à bala.
Ele teria reagido ao assalto.
Fonte: Carlos Santos
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