Com a medida, o próximo prefeito do Assú passará a ganhar mais do que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e quase igual à presidente Dilma Rousseff (PT). Com base nos Portais de Transparência do Estado e da União, a governadora e a presidente ganham por mês R$ 8.931,77 e R$ 19.818,49, respectivamente.
O reajuste concedido a prefeito e vereadores será estendido aos secretários municipais, que terão um salário mensal de R$ 6 mil.
Os votos favoráveis foram dados pelos vereadores João Batista de Brito, Francisco Xavier de Medeiros Filho, Wedson Nazareno da Silva e Manoel Ferreira Targino, "Manoel Botinha", todos do PP; Erivaldo Oliveira de Medeiros, "Didi", e Heliomar Cortês Alves, ambos do PMDB; e João Paulo Primeiro Fernandes de Castro e Francisco de Assis Souto, "Tê", os dois do PMN.
Os votos contra a aprovação da mensagem foram do presidente da Câmara, Odelmo de Moura Rodrigues (PSD), e do vereador João Wallace da Silva (PRB). O ato de sanção da Lei nº 401, do dia 6 de setembro, foi publicado no exemplar do mesmo dia do Diário Oficial do Município (DOM), assinado pela secretária de Governo, Delkiza Alves Cavalcante, e pelo mandatário.
A lei define em seu artigo primeiro que o subsídio mensal do prefeito para o mandato correspondente à legislatura de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016 será de R$ 18 mil. Já a remuneração do vice-prefeito corresponderá à metade - R$ 9 mil. Cada um dos 15 próximos vereadores do Assú receberá a título de subsídio mensal a importância de R$ 8 mil.
Reajuste triplicará despesas com a Câmara Municipal
O reajuste salarial triplicará a despesa com a Câmara, passando dos atuais R$ 48 mil mensais para R$ 120 mil por mês. No período de quatro anos a diferença de R$ 72 mil que será gasta todo mês para pagar os salários dos vereadores.
Antes da aprovação da mensagem no Legislativo, Ivan Júnior declarou à imprensa que analisaria a matéria minuciosamente.
O chefe do Executivo chegou a afirmar que não podia ser "irresponsável" de endossar uma proposta de reajuste no momento em que se luta para reduzir despesas.
Ivan Júnior afirmou ainda que precisava analisar a situação com muita cautela, lembrando que havia congelado o salário nos dois primeiros anos de gestão exatamente para enxugar a máquina.
Destacou ainda o fato de a Câmara ter ampliado o número de membros de 10 para 15 a partir do ano que vem, razão pela qual destacou ser necessário agir com cuidado porque a despesa será custeada pelo Poder Executivo.
Antes da aprovação da mensagem no Legislativo, Ivan Júnior declarou à imprensa que analisaria a matéria minuciosamente.
O chefe do Executivo chegou a afirmar que não podia ser "irresponsável" de endossar uma proposta de reajuste no momento em que se luta para reduzir despesas.
Ivan Júnior afirmou ainda que precisava analisar a situação com muita cautela, lembrando que havia congelado o salário nos dois primeiros anos de gestão exatamente para enxugar a máquina.
Destacou ainda o fato de a Câmara ter ampliado o número de membros de 10 para 15 a partir do ano que vem, razão pela qual destacou ser necessário agir com cuidado porque a despesa será custeada pelo Poder Executivo.
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