Ao contrário do que muitos chegam a imaginar, a proclamação de Independência do Brasil não foi comemorada por todas as províncias que receberam a notícia. Depois da proclamação, o Imperador Dom Pedro I teve um grande trabalho para conter as revoltas contra o processo de Independência. Assim como esta, nossa história é repleta de curiosidades e simbolismos. Veja a nossa bandeira. Você saberia dizer, sem pensar muito, o que significam as suas cores? E o nosso hino, que completa 100 anos em 2009? Você sabe cantá-lo sem erros e tropeções?
Até o Hino Nacional ficar como nós o conhecemos foram muitas idas e vindas. A música composta, em 1822, por Francisco Manoel da Silva foi chamada inicialmente de Marcha Triunfal e agradou a todos. Mas, depois, surgiram as mudanças. A primeira letra do Hino foi criada quando D. Pedro I abdicou do trono. Depois, foi trocada por outra para exaltar D. Pedro II - coroado imperador. Você pensa que parou por aí? Outra alteração foi feita quando o Brasil deixou de ser Império para se tornar uma República. Dessa vez, a mudança seria democrática: um concurso daria conta dos novos ideais! O problema foi que a letra e a música vencedoras não caíram nas graças do povo. A saída encontrada? Tornar a composição o Hino da Proclamação da República.
Enquanto isso, o Brasil seguia sem a letra oficial do Hino Nacional. Até que, em 1909, tivemos um novo concurso. E o vencedor foi o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. O Presidente Epitácio Pessoa tornou o hino oficial, em decreto, somente em 1922. E ele segue até hoje, cantado em diversos momentos pelo Brasil e mundo afora. Diferente dos hinos de outros países, nada de guerras e sangue. O Hino Nacional exalta as belezas naturais e a grandeza do povo brasileiro.
A maioria das pessoas diz que a letra do nosso hino é difícil, devido às muitas inversões de frases e termos. Essa figura de linguagem é conhecida como hipérbato. Confira... A estrofe “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante”. Se ela fosse escrita da forma direta seria assim: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico”. Simples.
Outro símbolo nacional é a bandeira. A bandeira do Brasil é composta por quatro cores. O verde representa as matas, o amarelo o ouro (as riquezas nacionais) e o branco a paz. Já o círculo azul simboliza o céu do Rio de Janeiro, com a constelação Cruzeiro do Sul, às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889 – data da Proclamação da República. Mas nós estamos falando de Independência...
A Independência do Brasil formou um novo país, garantiu a nossa soberania e a integridade territorial. Mas o que representou de fato essa independência? Dom Pedro era príncipe e virou imperador. O poder não trocou de mãos. Isso significa que a nossa independência é um mito? O presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wehling, diz que não.
“É preciso entender que nenhum dos processos de independência da América na virada do século XVIII para o século XIX, a começar pela Revolução Americana, rompeu pela raiz com a herança colonial. No caso brasileiro, a este fato acrescentou-se o de que a chefia do movimento coube ao príncipe herdeiro da Monarquia, podendo dar a impressão de uma falsa ruptura. Rompeu-se com a dependência política a um estado europeu, definiu-se uma soberania nacional e criou-se um novo país: nisto consistiu a Independência do Brasil, de modo semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos e nos países da América espanhola. Mudar estruturas, como a escravidão ou o latifúndio, e abolir a dependência econômica à Inglaterra, entretanto, ficariaM para outros momentos.”
Fonte: Governo Federal
Até o Hino Nacional ficar como nós o conhecemos foram muitas idas e vindas. A música composta, em 1822, por Francisco Manoel da Silva foi chamada inicialmente de Marcha Triunfal e agradou a todos. Mas, depois, surgiram as mudanças. A primeira letra do Hino foi criada quando D. Pedro I abdicou do trono. Depois, foi trocada por outra para exaltar D. Pedro II - coroado imperador. Você pensa que parou por aí? Outra alteração foi feita quando o Brasil deixou de ser Império para se tornar uma República. Dessa vez, a mudança seria democrática: um concurso daria conta dos novos ideais! O problema foi que a letra e a música vencedoras não caíram nas graças do povo. A saída encontrada? Tornar a composição o Hino da Proclamação da República.
Enquanto isso, o Brasil seguia sem a letra oficial do Hino Nacional. Até que, em 1909, tivemos um novo concurso. E o vencedor foi o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. O Presidente Epitácio Pessoa tornou o hino oficial, em decreto, somente em 1922. E ele segue até hoje, cantado em diversos momentos pelo Brasil e mundo afora. Diferente dos hinos de outros países, nada de guerras e sangue. O Hino Nacional exalta as belezas naturais e a grandeza do povo brasileiro.
A maioria das pessoas diz que a letra do nosso hino é difícil, devido às muitas inversões de frases e termos. Essa figura de linguagem é conhecida como hipérbato. Confira... A estrofe “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heróico o brado retumbante”. Se ela fosse escrita da forma direta seria assim: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico”. Simples.
Outro símbolo nacional é a bandeira. A bandeira do Brasil é composta por quatro cores. O verde representa as matas, o amarelo o ouro (as riquezas nacionais) e o branco a paz. Já o círculo azul simboliza o céu do Rio de Janeiro, com a constelação Cruzeiro do Sul, às 8h30 do dia 15 de novembro de 1889 – data da Proclamação da República. Mas nós estamos falando de Independência...
A Independência do Brasil formou um novo país, garantiu a nossa soberania e a integridade territorial. Mas o que representou de fato essa independência? Dom Pedro era príncipe e virou imperador. O poder não trocou de mãos. Isso significa que a nossa independência é um mito? O presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wehling, diz que não.
“É preciso entender que nenhum dos processos de independência da América na virada do século XVIII para o século XIX, a começar pela Revolução Americana, rompeu pela raiz com a herança colonial. No caso brasileiro, a este fato acrescentou-se o de que a chefia do movimento coube ao príncipe herdeiro da Monarquia, podendo dar a impressão de uma falsa ruptura. Rompeu-se com a dependência política a um estado europeu, definiu-se uma soberania nacional e criou-se um novo país: nisto consistiu a Independência do Brasil, de modo semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos e nos países da América espanhola. Mudar estruturas, como a escravidão ou o latifúndio, e abolir a dependência econômica à Inglaterra, entretanto, ficariaM para outros momentos.”
Fonte: Governo Federal
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