terça-feira, 24 de julho de 2012

Governadora assina protocolo para instalação de fábrica na Maisa



Cezar Alves
Juiz Dario Aguiar optou por buscar investidor para reabrir a fábrica do que fecha-la
A governadora do RN, Rosalba Ciarlini, e a ICP Fazenda Maisa vão assinar um Protocolo de Intenções para instalação de empreendimento na zona rural de Mossoró com investimento estimado de R$ 30 milhões e a geração de 500 empregos diretos e 2000 indiretos.

A solenidade será realizada nesta terça-feira (24), às 11h, no auditório da Governadoria.

A ideia é viabilizar o projeto de incentivo das culturas de frutas na região, como também na implantação da indústria de envase na unidade da Nutrimarcas. A fábrica terá oportunidade para geração de até 10 mil postos de trabalho rural com uma capacidade anual de produção estimada em 72 mil toneladas por ano. Com relação ao faturamento, a expectativa é de R$ 240 milhões por ano quando a produção for estabilizada.

"Por diversos aspectos estamos felizes com este protocolo de intenções. Pela retomada da produção, pela geração de emprego e valorização de fruta produzida no Rio Grande do Norte. Estamos para receber uma indústria no estado com grande potencial de produção e já com tendência de aumentar esta produção”, salienta a governadora Rosalba Ciarlini.

A proposta da empresa é incentivar o cultivo de culturas frutíferas como: manga, abacaxi, acerola, goiaba, caju entre outras frutas regionais para que sejam vendidas para a indústria. “Sabemos as dificuldades que enfrentaremos ao longo do tempo, mas temos a certeza que, com essa nova jornada encontraremos parceiros, pessoas e principalmente apoio no governo para concretizar esse projeto em conjunto”, afirmou o presidente e sócio da empresa, José Domingues dos Santos.

Além da governadora, o presidente da ICP Fazenda Maisa, José Domingues dos Santos vai assinar o documento e, pelo Governo do Estado, também assinarão o p
A proposta da empresa é incentivar o cultivo de culturas frutíferas como: manga, abacaxi, acerola, goiaba, caju entre outras frutas regionais para que sejam vendidas para a indústria.

Saiba mais

A ICP Fazenda Maisa, esta na dependência de extração de polpa de frutas da antiga MAISA – uma das mais antigas e importantes fábricas de polpas e sucos do Nordeste brasileiro, que chegou a empregar 6 mil trabalhadores no seu auge –que foi adquirida pelos sócios Neiva e Domingues do grupo Nutrimarcas, no ano de 2009 através de um leilão do Banco do Brasil.

No ano de 2010 foi feito um investimento de R$ 7 milhões para a reativação da empresa, a qual em 2011 voltou a extrair polpas de frutas. Em2012, a General Brands, uma das maiores empresas de sucos e alimentos do Brasil, dona da marca CAMP se juntou com o grupo Nutrimarcas se tornando o Grupo General Brands. O grupo produz cerca de duas mil toneladas de polpa de fruta por mês que são destinadas tanto para o mercado externo como para grandes fabricantes de sucos do mercado nacional.

Protocolo os secretários do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama; da Tributação, José Airton da Silva, dos Recursos Hídricos, Gilberto Jales, e da Agricultura, Pecuária e da Pesca, Carlos Alberto de Souza Rosado (Betinho Rosado).

No mesmo dia, às 17h, será realizada uma visita à Fazenda Maísa, que está localizada BR 304 zona rural de Mossoró. O Grupo General Brands tem como objetivo a implantação de um projeto de revitalização da região dos assentados das terras da antiga Maisa, que hoje são 12 mil hectares, com 1035 famíliasassentadas, que apenas 1% está produzindo atualmente.

O juiz Daio Aguiar, da Justiça do Trabalho de Mossoró, teve em suas mãos o pedido para leiloar a estrutura da fábrica de suco Maisa em partes e encerrar, em definitivo, as atividades. Entretanto, obptou por buscar investidores que desejasse reabrir a unidade. Assim o fez.
Abaixo segue artigo do juiz tratando sobre a estrutura.
26 Outubro 2010
A NOVA MAISA.
O DRAGÃO VOLTARÁ A VERTER FOGO PELA BOCA DE SUAS CHAMINÉS.
(Por José Dario de Aguiar Filho - Juiz da 2ª Vara da Justiça do Trabalho de Mossoró, RN)

Ontem, dia 25 de outubro, foi o início da preparação do dia “D”.

Finalmente, novamente, a velha guerreira, fator do aumento da alta estima e do orgulho dessa terra, volta a funcionar. Renasce o ideal e projeto de desenvolvimento econômico e social denominada por MAÍSA. Ela é uma fênix, já que renasce das próprias cinzas.

É o início da grande virada em nossa economia.

A fruticultura como atividade econômica, por se tratar de atividade econômica que manuseia com produtos altamente perecíveis, tem como seu pressuposto para o seu desenvolvimento, a existência de uma unidade fabril para processar os produtos advindos do campo.

No caso de Mossoró e região, sobressalta a importância de uma unidade fabril, sobretudo em razão de ser ela como o “elo da corrente” para a ligação que faltava para a cadeia produtiva entre o segmento de produção primário representado pelos agricultores e a cadeia de distribuição e comercialização.

A mencionada indústria também se constitui e representa a quebra da dependência para os produtores da monocultura do melão, que a despeito de sua alta lucratividade, lastimavelmente se sujeita as oscilações do mercado interno.

É verdade, “o dragão voltará a verter fogo pela boca de suas chaminés”.

A nova MAÍSA ressurge com o seu antigo e consagrado nome – “MAÍSA”.

À frente do negócio o grupo empresarial especializado em produtos saneantes sediado em “Guarulhos”, segundo cidade do estado de São Paulo, denominado por ROSATEX PRODUTOS SANEANTES LTDA, do casal de empreendedores JOSÉ DOMINGUES e Dona NEIVA DOS SANTOS.

A nova empresa tem como social sob a denominação ICP FAZENDA MAÍSA LTDA (Indústria de Concentrado e Polpas Fazenda Maísa Ltda), já regularmente constituída e regularizada perante o fisco federal, estadual e municipal.

É o reinício.

O grupo vai partir para incrementar sua atividade nesta cidade.

A depender de organismos de crédito e da acolhida do governo do estado com o indispensável incentivo fiscal representado pelo PROAD, o grupo empresário irá também instalar em Mossoró, no prédio da antiga fábrica de polpas, sucos concentrados e doces da MAÍSA, uma unidade industrial destinada a produção da sua linha de produtos saneantes para fornecimento a todo o nordeste setentrional (Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).

O projeto de viabilidade econômica já encontra sendo elaborado e ingressará ulteriormente frente á Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte, onde será recebido com toda boa vontade pelos que fazem aquela pasta, em especial pelo Secretário Francisco Cipriano de Paula Segundo (“Mossoroense da gema”) e pelo segmento técnico, tem como principal responsável, o dedicado economista Klênio Alves Ribeiro, que tanto em feito por nosso estado com o seu exaustivo e cotidiano labor.

É o início de uma grande virada, com a geração de renda e de postos de trabalho.

O empresariado do segmento de produção de frutas se mobilizará para fornecer os frutos indispensáveis à movimentação da fábrica.

Mas, o mais incrível de tudo é que afora as terras em mãos dos empresários do agro negócio de fruticultura, a chegada da mencionada indústria viabilizará a inserção na economia do estado, de mais de 30000 hectares de terras na atividade de fruticultura [a- 19500 – Assentamento “Fazenda MAÍSA”; b- 3500 hectares do assentamento “Pau Branco”; c- 3500 hectares do Assentamento da “Fazenda São João” e outros núcleos coloniais].

A fábrica poderá também absolver uma quantidade incalculável de pendúculos (polpa) de caju que normalmente são colocados no campo próximos aos cajueiros, por ausência de quem pudesse os processar como produto para consumo, retirando apenas o fruto principal – a castanha.

O sistema produtivo deverá estar recebendo dentro de um breve espaço de tempo, caixas rápidos (“dispenser”) a serem instalados próximo ao Posto Policial existente na “Vila MAÍSA”, com vistas a que venha a ter acesso a serviços bancários.

Ulteriormente instituição financeira pública em prazo máximo de dezoito meses deverá instalar um posto de atendimento bancário para servir a população da “Vila MAÍSA” (5000 habitantes), da “Fazenda MAÍSA” (7500 habitantes), do assentamento “Pau Branco” (1000 habitantes) e assentamento “Fazenda São João” ( 500 habitantes) e outros, resultando em torno de 20000 habitantes.

A instalação só não se operará em prazo mais exíguo, por depender de previsão no orçamento de investimento da estatal.

É o início da grande virada. Quem viver verá !

“NOVA MAÍSA”: Um o sonho resgatado do túnel do tempo, que se encontra na iminência de transformar a vida de muitos, resgatando a alegria de uma população, com devolução realidade representada pela prosperidade de outrora.
Fonte: De Fato

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