domingo, 17 de junho de 2012

Grossos - Retroescavadeira será utilizada para recuperação de estradas

 
GROSSOS – Um dos problemas mais  frequentes no cotidiano dos moradores de Pernambuquinho, uma das principais vilas-praias do litoral de Grossos, passa a ser combatido com mais rigor pela prefeitura, graças à chegada de novos equipamentos, específicos para esse fim. Trata-se de uma ampla ação visando conter o avanço das dunas sobre a povoação.
A boa notícia foi dada pelo prefeito Veronilde Caetano da Silva (PSB), afirmando que a partir de agora a retroescavadeira recentemente adquirida pelo município junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) será utilizada para retirar a areia que constantemente avança sobre Pernambuquinho, causando prejuízos e incomodado moradores.
Segundo Veronilde Caetano, o equipamento chegou numa boa hora, pois a prefeitura tem feito gastos vultosos, mas as ações são paliativas. "Utilizando a retroescavadeira será possível desenvolver ações mais constantes e com eficácia, de forma amenizar o problema enquanto buscamos uma solução", afirma.
Veronilde Caetano disse ainda que a orientação do pessoal designado para realizar esse trabalho é priorizar a retirada da areia dos locais mais críticos, como as áreas onde as casas são constantemente invadidas pelas dunas a limpeza da estrada que dá acesso a Tibau, já que em alguns pontos a rodovia concentra grande quantidade de areia, dificultando a passagem dos veículos. 
Retroescavadeira será utilizada para recuperação de estradasAlém de ser utilizada para a retirada da areia na vila-praia de Pernambuquinho, a retroescavadeira vai servir também para melhorar as condições das estradas vicinais que interligam as localidades rurais à sede do município, bem como atender aos comunitários em caso de necessidade comprovada.
"É, sem dúvidas, uma máquina muito útil no dia a dia da nossa cidade", reforça Veronilde Caetano.
Com relação às dunas que já invadiram várias residências em Pernambuquinho e continuam avançando em direção ao povoado, o prefeito já levou o problema ao conhecimento dos órgãos ambientais, como o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema) que já realizou um estudo técnico visando encontrar uma saída para o problema.
Técnicos do Idema e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) já estiveram no local analisando o fenômeno, e com base no que viram prometeram elaborar um projeto de fixação das dunas, impedindo que avancem aceleradamente, como acontece atualmente, mas na prática nada foi feito.

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