sexta-feira, 4 de maio de 2012

A BÊNÇÃO DO TRABALHO

As leis naturais da vida são indestrutíveis. Ninguém as modifica porque foram estabelecidas pelo Supremo Pai. Indicam ao homem o que deve fazer ou deixar de fazer. Dentre elas, está a Lei do Trabalho, que constitui uma necessidade das criaturas.
O Espírito Joanna de Ângelis nos afirma - através da psicografia do médium espírita Divaldo Franco - que o trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo. Não há ócio na Natureza. O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos. Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.
Os Espíritos Superiores esclarecem que o trabalho é imposto às pessoas por consequência da natureza corporal . É uma expiação (reparação) e ao mesmo tempo um meio de lhe aperfeiçoar a inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância do entendimento. É por isso que ele deve seu alimento, sua segurança e seu bem-estar ao seu trabalho e à sua atividade. As criaturas humanas têm no labor um duplo objetivo: a conservação do próprio corpo e o desenvolvimento do intelecto, que as fazem elevar-se. Àquele muito fraco de corpo, Deus deu a inteligência para suprir essa fraqueza, o que também é um trabalho.
E qual o limite para se trabalhar? Os Espíritos Superiores afirmam que seria o das forças. Naturalmente, há a necessidade do repouso, a fim de restaurar as energias, e dar um pouco mais de liberdade à inteligência para se elevar acima da matéria. A civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta suas necessidades e seus prazeres. Mas não se deve entender por trabalho apenas as ocupações materiais. Assim como o corpo, o Espírito trabalha. Toda ocupação útil é trabalho.
Jesus, o trabalhador por excelência, disse: "Meu Pai trabalha até hoje, e eu trabalho também" (Jo 5:17). Nos passos do Mestre, o Espírito Joanna de Ângelis recomenda que sob nenhum pretexto nos permitamos ter a hora vazia. Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evitemos cair no desânimo que abre espaço na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as ideias danosas. E nos estimula: "Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje trabalha".

Nenhum comentário:

Postar um comentário