quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

porão nazifascista.

Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseccional de Mossoró – estiveram hoje pela manhã no Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF), em Mossoró. Funciona na 2ª Delegacia de Polícia (Nova Betânia).
Foram testemunhar “in loco” o ambiente fétido, insalubre, desumano e sádico a que estão submetidas 47 mulheres.
A terminologia “Detenção Provisória” é um disfarce, uma piada de mau gosto. Tem mulher que espera remoção para outra unidade prisional – ou liberdade – há mais de nove meses.
Diversas detentas estão com doenças de pele, com sintomas de infecção urinária e outras moléstias que amplificam a asfixiante situação, em que 14 pessoas ocupam cubículo de 9 metros quadrados. Muitas não têm sequer advogado à própria defesa.
- Nós teremos um encontro com o promotor Ìtalo Moreira e com o juiz das Execuções Penais, doutor Vagnus Kelly, na próxima sexta-feira – afirma o advogado Sérgio Coelho.
Sua narrativa, sobre o que viu e aspirou no lugar, parece enredo de filme de terror ou porão nazifascista.

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