Professor, advogado e suplente de vereador em Mossoró, Tomaz Neto (PDT) acha que a discussão política em Mossoró tem favorecido à manutenção de um modelo nocivo de gestão pública. A sociedade paga caro por isso.
Ele propôs ontem ao vivo, no programa Cenário Político (TV Cabo Mossoró-TCM), uma mudança de foco na cobertura jornalística da imprensa local e de atitude da própria sociedade. Para ele, já que se fala tanto em “Mossoró do futuro, é preciso discutirmos os grandes temas do futuro de Mossoró”.
Ele sugeriu que o próprio programa de televisão e a emissora comandassem um seminário nesse sentido.
Em sua ótica, seria o ponto de partida para a formatação um elenco de propostas aos futuros candidatos a prefeito de Mossoró. “Maçonaria, Lions, movimento estudantil, clube de mães, sindicatos, universidades, conselhos comunitários, CDL etc. apresentariam ao final um documento com síntese desse trabalho”, disse.
Ele explicou ao Blog o cerne de sua proposta: “Minha ideia é que o povo saia dessa posição passiva, sempre esperando que caia do céu algum candidato milagroso. Ele dirá claramente o que quer, apontando um caminho. A sociedade civil organizada dirá o que quer e pensa, em vez de esperar que os políticos façam tudo ou não façam nada”.
Tomaz Neto acha um desperdício de tempo “esse lengalenga se a prefeita (Fafá Rosado-DEM) vai sair ou não do governo, se o PT faz coligação ou não faz, quem é vice de quem, quem é ou não é candidato”.
E cobrou: “Vamos aprofundar o debate sobre Educação, nossa Saúde, a segurança pública, a política cultural, emprego, mobilidade urbana e acessibilidade.” Para o vereador, presidente da ‘Constituinte Municipal’ que elaborou a Lei Orgânica do Município (LOM), no final dos anos 80, “até agora nenhum pré-candidato apareceu com propostas e os partidos estão preocupados em arrumar coligações, deixando de lado o que interessa. Isso é um absurdo!”
Fonte:Carlos Santos
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