Busca Vida
Os Paralamas do Sucesso
Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os planetas pelo espaço
Meus passos
Nunca mais serão iguais
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra tráz
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço
E volto sem olhar pra trás
No escuro do céu
Mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
Pelo espaço
Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
Pelo espaço
E volto sem olhar pra trás
Tendo a Lua
Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Eu hoje joguei tanta coisa fora
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
A Lua Que Te Dei
Os Paralamas do Sucesso
Posso te falar do sonho
Das flores
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo
Do meu desejo
Do meu amor
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixar ver
No céu, a lua
Que um dia eu te dei
Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo
De me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das seis
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua
A lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem meu amor
Das flores
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo
Do meu desejo
Do meu amor
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixar ver
No céu, a lua
Que um dia eu te dei
Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo
De me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das seis
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua
A lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem meu amor
Cagaço
Os Paralamas do Sucesso
Esconde os dentes, segura a pancada
Abaixa o queixo pra salvar o nariz
Atropelado, atabalhoado
Bateu de frente com o trem social
Seguiu adiante, deixando os pedaços
Como a poesia de Wally Salomão
Cuida dos filhos, da filha-miséria
Com que carinho, com que dedicação
Pensa na fome, eu penso na língua
Em libertar meu pensamento burguês
É magricelo, um homem-martelo
Contra o mosaico do nada-que-se-fez
E o tom é de desilusão
E eu vou
Rastejar no chão
Eu tenho cagaço de descer ladeira abaixo
Tenho cagaço de pensar demais
Tenho cagaço de descer ladeira abaixo
Tenho cagaço de pensar demais
Abaixa o queixo pra salvar o nariz
Atropelado, atabalhoado
Bateu de frente com o trem social
Seguiu adiante, deixando os pedaços
Como a poesia de Wally Salomão
Cuida dos filhos, da filha-miséria
Com que carinho, com que dedicação
Pensa na fome, eu penso na língua
Em libertar meu pensamento burguês
É magricelo, um homem-martelo
Contra o mosaico do nada-que-se-fez
E o tom é de desilusão
E eu vou
Rastejar no chão
Eu tenho cagaço de descer ladeira abaixo
Tenho cagaço de pensar demais
Tenho cagaço de descer ladeira abaixo
Tenho cagaço de pensar demais
Lanterna Dos Afogados
Os Paralamas do Sucesso
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar...ohohoh
A Novidade
Os Paralamas do Sucesso
A novidade veio dar a praia
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
O, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome total
O, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
Aonde Quer Quer Eu Vá
Os Paralamas do Sucesso
Olhos fechados
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se a intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão
Te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou
Te esperar
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se a intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá...
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se a intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão
Te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou
Te esperar
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se a intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá
E aonde quer que eu vá...
Caleidoscópio
Os Paralamas do Sucesso
Não é preciso apagar a luz
Eu fecho os olhos e tudo vem
Num Caleidoscópio sem lógica
Eu quase posso ouvir a tua voz
Eu sinto a tua mão a me guiar
Pela noite a caminho de casa...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca mais
Que terminar...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca mais
Que terminar
Êh! Êh!...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca
Nunca, nunca, nunca
Ah! Ah! Êh! Êh!...
Eu fecho os olhos e tudo vem
Num Caleidoscópio sem lógica
Eu quase posso ouvir a tua voz
Eu sinto a tua mão a me guiar
Pela noite a caminho de casa...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca mais
Que terminar...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca mais
Que terminar
Êh! Êh!...
Quem vai pagar as contas
Desse amor pagão
Te dar a mão
Me trazer à tona prá respirar
Vai chamar meu nome
Ou te escutar...
Me pedindo prá apagar a luz
Amanheceu é hora de dormir
Nesse nosso relógio sem órbita
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Prá gente não ter nunca
Nunca, nunca, nunca
Ah! Ah! Êh! Êh!...
Um Amor, Um Lugar
Os Paralamas do Sucesso
O meu desejo é meu
O teu silencio é um véu
O meu inferno é o ceu
Pra quem nao sente culpa de nada
E se nao for valeu
E se já for, Adeus
O dia amanheceu
Levante as mãos para o céu
E agradeça se um dia encontrar
Um amor, um lugar
Pra sonhar
Pra que a dor possa sempre mostrar
Algo de bom...[BIS]
Eu ainda lembro
O dia em que eu te encontrei
Eu ainda lembro
Como era fácil viver
Ainda lembro
Luís Inácio (300 Picaretas)
Os Paralamas do Sucesso
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída
Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída
Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Você, é algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Você, é mais do que eu sei
Mais que pensei
Mais que eu esperava, baby
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
Não sei porque você se foi
Tantas saudades eu senti
E de tristeza vou vivendo
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida,
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro e da solidão
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
Você, é algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Você, é mais do que eu sei
Mais que pensei
Mais que eu esperava, baby
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Você, é mais do que eu sei
Mais que pensei
Mais que eu esperava, baby
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
Não sei porque você se foi
Tantas saudades eu senti
E de tristeza vou vivendo
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida,
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro e da solidão
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
Você, é algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Você, é mais do que eu sei
Mais que pensei
Mais que eu esperava, baby
Sou feliz agora
Não, não vá embora, não
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