domingo, 11 de novembro de 2012

Reencarnação: justiça divina

Não conseguimos nossa perfeição em apenas uma existência. Por isso, é necessário reencarnar repetidas vezes, avançando em cada uma delas rumo ao progresso, como forma de aperfeiçoamento da Humanidade. Todo o planejamento para tal, obedece critérios que decorrem das conquistas morais ou dos prejuízos ocorridos com cada candidato.
De uma forma geral, existem automatismos estabelecidos, através dos quais a grande maioria dos Espíritos reencarna pelas imposições evolutivas.
Há outros, porém, que para atenderem tarefas específicas e nobres, recebem todo um largo esforço dos Mentores. São examinados minuciosamente, submetidos a treinamentos de acordo com o serviço a empreender. De acordo com a ficha pessoal, é feita a pesquisa sobre os que podem ser seus genitores, dentro de seus mapas cármicos. Mapas genéticos são estudados, ocorrências de saúde e doença, prolongamento ou antecipação do desencarne, dentre tantos outros cuidados. Com o apoio de abnegados Benfeitores Espirituais, o Espírito se vincula à célula no instante da fecundação, dando início a novo compromisso.
A reencarnação, porém, leva a parcial esquecimento das responsabilidades. Vão se apagando as lembranças mais próximas enquanto revelam-se as mais fortemente vividas, originando as tendências, exigindo a disciplina e a educação moral. Sem dúvida, esse esquecimento parcial pode ser motivo de alguns insucessos, mas, ao mesmo tempo constitui grande expressão de amor de Deus. Imagine se lembrássemos que alguém do nosso convívio, por exemplo, tivesse sido nosso inimigo no passado?
A oportunidade da reencarnação constitui, portanto, valiosa oportunidade de aprendizagem para a fixação das conquistas do bem e do progresso na escalada rumo à evolução. Como todos nós tendemos à perfeição, Deus proporciona meios para isso, através das provas corporais. E em caso de reprovação, ainda permite novas oportunidades. Todas as conquistas de uma vivência, são sempre conservadas nas novas etapas. Mas nem por isso devemos negligenciar a atual existência, pois para cada causa, haverá sempre um efeito. É lei Natural.

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